Três motivos para conhecer as obras de Dan Brown

Há 22 anos Dan Brown enriquece a imaginação de um público apaixonado por mistérios e símbolos. Robert Langdon é o seu personagem mais famoso, mas o professor de simbologia de Harvard surgiu depois da criptóloga Susan Fletcher, de Fortaleza Digital, e da analista Rachel Sexton, de Ponto de Impacto. O fato é que o autor sabe escrever um suspense como ninguém e por isso vamos te dar aquele empurrãozinho para ir ler os livros do escritor americano.

É a combinação perfeita para o leitor que ama simbologia e mistério

Seja em O Código da Vinci, seja em Anjos e Demônios, Robert Langdon quase sempre é chamado para solucionar algum mistério que envolve símbolos. Por ser um professor renomado de Harvard, nos Estados Unidos, o personagem principal é muitas vezes confiado por alguém para responder alguma questão de simbologia, em que geralmente está relacionada a organizações que guardam diversos segredos, como a Opus Dei, a Maçonaria, o Priorado de Sião e os Illuminati.

Dan Brown demonstra um estudo profundo sobre a simbologia e até brinca com os fãs em sua fan page. Tem uma charada no site para a pessoa responder e passando o mouse em alguns cantos da página, surgem personagens dos livros. Tudo é muito bem calculado pelo autor, cada peça se encaixa para uma revelação ao final da história.

Feito para quem é apaixonado por história, arquitetura e arte

Charadas, pistas e símbolos escondidos nas maiores obras de arte do mundo. Dá para imaginar? É assim que as obras de Dan Brown ganham um charme; ao misturar os mistérios com pinturas e esculturas da renascença, da contemporaneidade e da modernidade. O autor ensina sobre a arte e a história local através do Langdon, de maneira que pareça uma aula de história e simbologia.

Os livros do Dan Brown transportam o leitor para museus como o Museu do Louvre, em Paris, França, mas também o leva para o Vaticano, na Itália. Cada obra habita um país, tendo Langdon percorrido a França, os Estados Unidos, a Itália e a Espanha. Dentro da narrativa, algum fato histórico é relembrado por Landgon, podendo ser a ele a chave para solucionar o suspense. Tudo está conectado!

Ótimo para quem adora uma teoria da conspiração

Se você gosta de teorias BEM DOIDAS E DIFERENTES, leia Dan Brown. Código da Vinci, Inferno, Símbolo Perdido e Origem apresentam teorias que vão mudar seus pensamentos sobre alguns assuntos. Teorias sobre organizações secretas e sobre a origem e o futuro da humanidade são o ápice de seus suspenses. Suas revelações já causaram alvoroço no mundo real! A Igreja Católica chegou a condenar Dan Brown e as adaptações dos livros para o cinema, interpretadas pelo autor Tom Hanks no papel de Robert Langdon.

Em cada lançamento os fãs já começam a se perguntar qual será a nova Teoria da Conspiração que Brown irá trazer para o livro. A maneira que o autor constrói a revelação bombástica, faz o leitor pensar “Olha, pode ser que isso seja verdade em”. O enredo é muito bem amarrado para te levar a acreditar em tudo aquilo que é dito nas páginas.


LEIA A RESENHA DE ORIGEM!


Por: Ana Fernandes

Dicas para criar o hábito da leitura

A leitura tem o poder de nos ensinar valores, aperfeiçoar o vocabulário e interpretações de textos, aprimorar nossa escrita, entender mais sobre o mundo e entre outros benefícios. De acordo com uma pesquisa da Universidade Emory (2013), dos Estados Unidos, a leitura constante tem a capacidade de melhorar o funcionamento do cérebro, pois o leitor se transporta para o personagem da narrativa e sente as ações fictícias como se fossem reais.

Contudo, para alguns ter o hábito da leitura dentro da rotina pode parecer complexo, mas existem algumas dicas que facilitam e aceleram esse processo. Primeiro de tudo, é preciso observar as suas tarefas para a semana e/ou mês. Você já tem o costume de planejar seu dia? Seja em uma agenda física, seja através de um aplicativo de celular. Sabendo disso, você pode seguir as dicas abaixo de maneira que a leitura não interfira na sua vida escolar, acadêmica ou profissional.

Crie metas simples e possíveis

Essas metas podem ser em relação ao tempo de leitura: 15 minutos, 30 minutos, mais de uma hora… Não há uma regra, pois depende do tempo que cada leitor tem disponível no dia. Ter o hábito da leitura significa ler todo dia? Não! Cada um tem um limite. Leia todos os dias ou intercale em um dia sim e um dia não. Porém, é necessário criar metas de capítulos por semana, número de livros que pretende ler no ano. Isso o mantém focado e empenhado.

Reserve um horário específico para ler

Pela manhã, à tarde, antes de dormir. No começo experimente todas formas e com o tempo irá perceber o que funciona melhor. Leve em conta o seu planejamento semanal e o quantas horas livres têm para se dedicar verdadeiramente à leitura.

Absorva a história de cada livro

Já aconteceu com você de ler algum texto, absorver por uns dias, mas logo esquecer o conteúdo da obra? Pois é, isso acontece porque não buscamos aprender tudo que o um livro pode proporcionar. Se dedique no momento da leitura a prestar atenção nos detalhes que o autor apresenta. Imagine as ações dos personagens, os cenários e as falas. Exercite seu cérebro para lembrar dos fatos importantes do livro.

Leia livros que gosta

Não adianta nada seguir todo o passo a passo, mas querer insistir em um livro que não curte. Tudo na vida é experiência e com o tempo o leitor nota quais gêneros literários despertam mais a atenção. O importante é ler um capítulo e ter a sensação de que não perdeu 30 minutos importantes do seu dia em uma história que não te interessa nem um pouco.

Participe de clubes de leitura

Ler é muito bom, falar com alguém sobre livros é melhor ainda! É a mesma sensação de conversar sobre o final épico de uma série. Um clube de leitura tem metas diárias para alcançar, podendo durar semanas ou meses. Ao final da leitura, todos se reunem para conversar sobre o livro e debater o que cada um achou.

Leve sempre um livro na mochila

Melhor forma de fugir da desculpa “não consigo ler, porque nunca estou em casa” é levar sempre o livro para onde for. Pode carregar o kindle também, ou ler no próprio celular. Que tal alegrar o seu caminho para a escola ou trabalho e ler dentro do ônibus, metrô, trem…? É mágico! Você esquece o quanto suas pernas doem de estar em pé há uma hora. Só cuidado para não perder a estação!!


Por: Ana Fernandes

O que você precisa saber antes de assistir a série Lovecraft Country

Está pensando em começar a assistir Lovecraft Country? Acredito que você precisa de algumas explicações sobre a série antes, principalmente se nunca leu os livros de H. P. Lovecraft!

A série é baseada em um livro

Lovecraft Country é uma adaptação do livro Território Lovecraft, escrito por Matt Ruff, e inspirado pelos monstros cósmicos de H. P. Lovecraft. O autor Lovecraft escreveu seus contos de terror, sendo O Chamado de Cthulhu o mais conhecido, por volta dos anos de 1920, durante a dura segregação racial dos Estados Unidos.

As leis de Jim Crow proibia que brancos e negros convivessem em um mesmo local e sentassem juntos nos assentos dos ônibus. Era comum restaurantes e cafeterias colarem placas com a frase “atendemos brancos somente”.

O racismo dos anos 20 está materializado na escrita de H. P. Lovecraft. Ele descrevia pessoas negras de maneira racista e pejorativa. O autor também era contra povos de outras culturas, ou seja, ele era xenofóbico. Inspirado pelo racismo explícito de Lovecraft e pela segregação racial dos EUA, Matt Ruff escreveu Território Lovecraft, em 2016, e a obra foi publicada em março deste ano no Brasil pela Editora Intrínseca. O livro vem para mudar e criticar tudo que Lovecraft defendia.

Sobre a adaptação

Com o elenco em sua maioria composto por atores negros, o racismo é o centro da questão. Jordan Peele, roterista do filme Corra, é o produtor executivo da série. Portanto, Lovecraft Country soma as produções de Corra e Nós, para ressignificar o gênero terror. A nova série da HBO irá retratar a segregação racial dos EUA, por volta dos anos 50, ao mesmo tempo que apresenta os monstros e os mistérios lovecraftianos.

Como o livro de Ruff foi escrito já pensando em ser transformado em uma série televisiva, cada episódio da adaptação foca em um personagem principal diferente, mas todos caminham para um mesmo destino final. O elenco conta com Jurnee Smollett, a Canário Negro de Aves de Rapina, Aunjanue Ellis, de Olhos que Condenam, e Jonathan Majors, de O Último Homem Negro em São Francisco.

O primeiro episódio de Lovecraft, intitulado Sundown, estreou no último domingo (16/08) e nós já assistmos! Você pode ler o que achamos do episódio aqui! Acompanhe os episódios no canal da HBO e na rede de streaming HBO GO. Aproveita para ler nossa crítica sobre a temporada!

Assista ao trailer de Lovecraft Country

LEIA A CRÍTICA SOBRE A TEMPORADA DE LOVECRAFT COUNTRY


DIFERENÇAS ENTRE O LIVRO E A SÉRIE LOVECRAFT COUNTRY


SAIBA MAIS SOBRE O RACISMO DE H. P. LOVECRAFT


LEIA A CRÍTICA SOBRE O PRIMEIRO EPISÓDIO!!


Por: Ana Fernandes

Taxação de livros: como ela afeta o mercado editorial e a educação

A primeira parte da reforma tributária elaborada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende adicionar a tributação sobre os livros, esses que são isentos de impostos pela lei de 10.865, de 2004. A proposta do ministro, entregue ao Congresso em julho deste ano, permanece em análise e tem causado alvoroço pelas redes sociais desde terça-feira, após Guedes declarar que a leitura é de consumo da elite. Leitores usaram a hastag #DEFENDAOLIVRO como ato contra a reforma tributária.

Como seria aplicado o tributo

A nova Contribuição Social sobre Operações de Bens e Serviços (CBS) deseja substituir as contribuições para o Financiamento de Seguridade Social (Cofins) e para os programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). Na prática, a venda de livros no Brasil estaria sujeita à alíquota de 12%, encarecendo o produto.

A reforma dificultaria o acesso à leitura

A leitura é essencial no processo de educação dos brasileiros. Apesar do ministro da Economia ter afirmado que os livros seriam entregues de graça para quem não pudesse pagar, Guedes não deu detalhes de como isso ocorria na prática. Quais serão os requisitos para recebê-los gratuitamente? E quanto a diversidade do conteúdo?

O aumento no preço das obras prejudica mais de uma classe social, na medida que já existem reclamações em relação aos valores atuais. Quanto mais caro, menor o número de pessoas empenhadas a comprar o livro. Portanto, estima-se a diminuição do interesse pela leitura, que hoje já é baixa. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, desenvolvida pelo Instituto Pró-Livro em 2016, revelou que o brasileiro lê em média, 2,43 livros por ano.

O imposto sobre os livros contribuiria para o declínio do mercado editorial

O preço do imposto ainda não foi quantificado, todavia, a reforma impactaria o mercado editorial como um todo: os livros ficariam mais caros para produzir, vender e comprar. A situação poderia inclusive inviabilizar as atividades de livrarias e distribuidoras, que já sofrem forte impacto com a pandemia do novo coronavírus.

O setor encerrou o mês de abril com queda de 48% no faturamento, porcentagem influenciada devido ao fechamento das redes de livrarias, como a Cultura e a Saraiva, durante a pandemia. Contudo, vale ressaltar que ambas as distribuidoras citadas entraram com pedido de recuperação judicial em 2018. Portanto, o ambiente pandêmico piorou ainda mais o cenário da indústria de livros.

A reação dos leitores e do setor

Petições foram criadas com o intuito de barrar a reforma tributária sobre os livros e muitos leitores estão usando a hastag #DEFENDAOLIVRO no Twitter e do Instagram para demonstrar a indignação. As entidades Associação Brasileira dos Editores de Livros (Abrelivros), a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), redigiram um manifesto a ser entregue a comissão que avalia atualmente a proposta de reforma tributária.


Por: Ana Fernandes

Aplicativo disponibiliza de graça clássicos da literatura

Para quem deseja ir bem nos vestibulares é necessário ler bastante. Universidades que aplicam provas todos os anos, como a Fuvest (USP) e a Convest (Unicamp), lançam uma lista de leituras obrigatórias para qualquer vestibulando. O aplicativo de e-book Skeelo pode ajudar esses jovens. Utilizando o código “CLASSICOS”, a pessoa terá acesso gratuito a 12 obras clássicas.

Segue abaixo a lista:

  • Machado de Assis: Quincas Borba, Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas.
  • Bernardo Guimarães: A Escrava Isaura.
  • José de Alencar: Iracema e Senhora.
  • Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias.
  • Aluísio Azevedo: O Cortiço.
  • Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma.
  • Álvares de Azevedo: Noite na Taverna.
  • Raul Pompeia: O Ateneu.
  • Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha.

Por: Ana Fernandes

Filme 365 dias apoia inúmeras formas de violência contra a mulher

Netflix

365 Dias ou, em Polonês, 365 DNI. Eu, Bianca, estava me recusando a ver esta obra prima do cinema, mas depois de tanto ver coisas surreais nas minhas redes sociais, resolvi assistir para fazer a minha própria análise do filme, que é basicamente sobre sequestro, porno em diversos ângulos, relacionamento abusivo, uso de força excessiva, abuso sexual e síndrome de Estocolmo. Acho que nunca vi tanta coisa tão atual sendo romantizada e uma única dramaturgia.

Para contextualizar melhor quem não assistiu, o filme fala sobre Laura Biel, que até agora eu to sem entender qual era a carreira dela, não sei se sou eu que fui burra, ou se realmente no início parecia que ela fazia parte de uma organização secreta e depois ganhou um emprego de diretora de um hotel. Porque não basta o filme ser ruim, a história precisa também ser muito mal contada e mal desenvolvida. Pois bem, ela tem um marido que não liga pra ela, vive no próprio mundo, de praxe a trata mal e a faz passar vergonha.

Enquanto isso Massimo o CEO bilionário, que nem o céu é o limite, numa quase morte, por motivos não justificados, vê uma mulher dançando a sua frente e ele põe na cabeça que vai atrás dela. Assim, pra mim já é lunático, é importante buscar o tratamento adequado no psiquiatra. Até que 5 anos depois do ocorrido, ao desembarcar na Sicília, na Itália, ele a encontra saindo do aeroporto e ali decide que ela vai ser dele, mesmo que pra isso precise sequestrá-la. O que é completamente ilegal e eu não entendo como as pessoas conseguiram romantizar isso enquanto milhares de mulheres são traficadas entre países e vivem em condições sub-humanas. É simplesmente SUR-RE-AL.

De acordo com o relatório da Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), muitos países ainda saem impunes na questão do tráfico de pessoas. Cerca de 82% das pessoas traficadas são mulheres e crianças que são submetidas a exploração sexual. O Brasil é o país da América do Sul mais negligente nessa temática, tendo a região Norte como a área mais afetada. Não é impressionante, já que temos uma alta taxa de violência contra a mulher.

E não para por ai, após o sequestro parece que a personagem muda de personalidade como ela mesmo descreve mais para o final do filme, enquanto no início ela se mostrou empoderada, quando ela conhece o Massimo vira uma verdadeira criança, de acordo com ela por conta do fato dele ser muito grande, imponente e macho-alfa. E o filme só desce uma ladeira direito para o inferno.

Laura no primeiro momento tenta fugir algumas vezes, mas não parecia estar fazendo esforço de verdade. Todas as cenas do início em que ele a pega com força e a joga contra algum lugar foram milimetricamente programas para serem sensuais, mesmo que a situação seja muito errada, até porque é, claramente, uso de força excessiva. O personagem principal vive dizendo ao longo da trama que ela tem ensinar ele a ser mais gentil com ela, que ela não pode provocá-lo (porque senão ele vai ultrapassar o limite e estuprá-la) e que ela vai sim se apaixonar por ele, caso contrário ele a libera depois de 365 dias.

A cada minuto do filme eu me questionava o porquê de eu estar me submetendo aquilo, porque assim não é o meu gênero, eu não curto nem um pouco esse gênero etrótico que dominou todos os livros, você entra na Amazon para procurar um livro de Romance e para achar um decente é complicado, em vista da quantidade de livros desse gênero que tem. E eu acho o pior gênero da literatura, porque todos os livros que eu dei uma olhada, todos tinham algo de errado sendo naturalizado, mulheres apoiando isso e achando romântico. Pessoal, não é romântico, é ABUSIVO. Os diferentes abusos presente em relacionamentos estão tão entranhados na sociedade como algo natural, que as pessoas não conseguem perceber o quão errado é. Isso me deixa estarrecida.

No filme o Massimo a todo momento quer mostrar ser superior, diz quais roupas a Laura pode ou não pode usar, informações que ela pode ou não ter, para abafar as coisas a dá presentes, com o intuito de mostrá-la o que ela tá perdendo ao não transar com ele, Massimo tem a incrível ideia de prendê-la numa cama e fazer uma prostituta fazer sexo oral nele na frente dela, porque é exatamente assim que se conquista alguém. Não existe um só ponto desse filme que não é legalmente errado.

E se não bastasse isso é uma trilogia de livros, sem tradução para o Brasil (espero que nenhuma editora pegue para traduzir) e ainda terá a parte  2. A culpa é da Netflix? Em partes, porque apesar dela não produzir o filme, compra os direitos para reproduzir no serviço de streaming, acredito que não precisava, tá ocupando lugar no catálogo.


Texto: Bianca Nunes
Infográficos: Ana Fernandes

“Eleanor & Park” vai virar filme

Atenção fãs de Rainbow Rowell!!! A autora de Carry On e FanGirl, revelou ontem (05/07) nas redes sociais que Eleanor & Park será adaptado para os cinemas pelas produtoras Pictures Art e Plan B Entertainment. A obra cinematográfica será dirigida pela Hikari, roterista e diretora do drama japonês 37 Segundos. De acordo com Rainbow, os testes para a escolha do elenco vão começar esta semana.

Como explicou na postagem, Rainbow sempre pensou na vulnerabilidade dos personagens Park e Eleanor e se mostrou feliz em saber que Hikari estaria no trabalho do filme. Segundo ela, a roterista e diretora já ama e é muito carinhosa com os personagens, ou seja, tudo que Rainbow desejava. A escritora ainda acrescentou que Eleanor & Park está em boas mãos!! Será que vem uma boa adaptação por aí?

Veja a mensagem na íntegra:

Sinopse do livro:

Editora Novo Século, 2014

Eleanor e Park são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos, é apaixonado por música e quadrinhos e não chega a ser alguém popular na escola. Eleanor, ruiva e a filha mais velha de uma problemática filha, está sempre vestida com roupas estranhas e pensa em si própria como uma adolescente gorda.

Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias sem trocarem uma palavra. Porém, certo dia eles começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.


Por: Ana Fernandes

O que são distopias e o que elas falam sobre a realidade

Distopia, ou antiutopia, é um gênero litérário que retrata um lugar, uma época ou um governo fictício em que as pessoas vivem sob condições de opressão, desespero e privação de direitos. Este estilo de livro é o oposto da utopia, essa que reproduz um lugar ideal, ou seja, uma sociedade perfeita para viver. Os autores de antiutopias são conhecidos por escreverem indiretamente avisos aos leitores.

Em O Conto da Aia, por exemplo, Margaret Atwood se inspira no machismo e em épocas que as mulheres quase não tinham liberdade. Atwood extrai isso e coloca na obra um futuro em que a sociedade regride, fazendo com que as mulheres voltem a ser submissas, sem qualquer direito, e o machismo prevalece como nunca. A distopia serve como um alerta na medida que retira algo já existente na nossa realidade atual, no caso de O Conto da Aia é o machismo, e cria uma outra realidade opressora.

Para o leitor, distopias como O Conto da Aia e Fahrenheit 451, podem parecer exageradas. Contudo, têm a possibilidade se tornarem reais caso o poder de um país caia nas mãos erradas. Em Fahrenheit 451, escrito por Ray Bradbury, a leitura de livros de qualquer gênero é proibida. O sistema implementado na obra acredita que quanto mais as pessoas lêem, mais elas questionam sobre a sociedade. Situações semelhantes já aconteceram na vida real e pode um dia se repetir, mas não de maneira tão extrema. Todavia, não se pode negar que os autores criam realidades distópicas horripilantes para fazerem os leitores refletirem acerca de questões políticas reais.

A distopia é geralmente caracterizada pelo totalitarismo ou autoritarismo e pelo anarquismo. Porém, o gênero também está presente em livros que retratam uma sociedade pós-apocalíptica, tecnológica (de maneira negativa), alienígena, radicalmente religiosa e/ou pandêmica.

Distopias mais famosas da literatura

  • Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley (1932);
  • 1984, de George Orwell (1949);
  • Fahrenheit 451, de Ray Bradbury (1953);
  • A Revolta de Atlas, de Ayn Rand (1957);
  • O Conto da Aia, de Margaret Atwood (1985);
  • Jogos Vorazes, Suzanne Collins (2008);
  • Divergente, de Veronica Roth (2011);

Leia a resenha de O Conto da Aia!

Leia a resenha de Fahrenheit 451!


Por: Ana Fernandes

“Os Olhos da Escuridão” e a polêmica com o coronavírus

Lançado em 1981, Os Olhos da Escuridão foi publicado no Brasil apenas em maio de 2020, durante a pandemia do vírus da Covid-19. Nos últimos meses o livro, escrito pelo norte-americano Dean Koontz, foi alvo de notícias falsas que indicavam que a obra teria previsto o surgimento do vírus em Wuhan, na China.

O livro aborda a história de Tina Evans, uma mãe que tenta superar a morte do filho Danny há um ano. Certo dia Tina vê Danny dentro de um carro, ao lado de um estranho, e após um pesadelo, Tina vai ao quarto de Danny e lê a seguinte mensagem em um quadro-negro: NÃO ESTÁ MORTO!. A partir disso, Tina busca descobrir a verdade sobre o que aconteceu com o filho e um terrível segredo mudará tudo.

Somente coincidências

Editora: Citadel, 2020.

Os Olhos da Escuridão trata de um vírus ficcional chamado Gorki-400, usado como uma arma biológica. Quando o livro foi lançado, o mundo vivia a Guerra Fria entre os Estados Unidos e antiga União Soviética. Por conta disso, Dean nomeou o vírus de Gorki-400, pois teria sido criado pelos russos. Porém, pouco depois da publicação, a obra sofreu uma alteração. Dean trocou Gorki-400 por Wuhan-400, criando uma coincidência com a Covid-19, já que esse também surgiu em Wuhan, na China.

Alvo de Fake News

Nas redes sociais é possível encontrar supostos trechos do livro “prevendo” o novo coronavírus, o surto de doenças respiratórias e ainda a pandemia. Contudo, as citações é na verdade da obra End of Days: Predictions and prophecies about the end of the word, de Sylvia Browne, lançado em 2008. Os Olhos da Escuridão, portanto, não previu a situação que o mundo vive atualmente.

A polêmica foi parar no portal de notícias G1, na sessão FATO ou FAKE, que contribuiu para desmentir as notícias falsas que estavam circulando na internet. Você pode conferir a matéria aqui.


Por: Ana Fernandes

Corte de Espinhos e Rosas: Sarah J. Maas revela o nome do próximo livro da série

A Court of Silver Flames, em português Corte de Chamas de Prata, será o o título do quarto livro da série Corte de Espinhos e Rosas, escrito por Sarah J. Maas. A autora revelou nas redes sociais que a sequência será lançada no mundo todo em 26 de janeiro de 2021!!

Veja a postagem da Sarah J. Maas:

O enredo de Corte de Espinhos e Rosas inicia quando os humanos decidem se rebelar, após anos sendo escravizador pelos feéricos. Um tratado é forjado para selar a paz e é criada uma muralha mágica, separando as duas espécies. Feyre, filha caçula de um mercador humano falido, se torna caçadora para sustentar a família.

Habilidosa com flechas, a jovem certo dia dispara contra um enorme lobo que cruza seu caminho. O ato atrai o féerico Tamlin, o Grão-Senhor da Corte Primaveril, exigindo uma reparação. Ele a arrasta para o outro lado do muro, onde vivem os feéricos.

O quinto livro da série já está disponível para pré-venda aqui!


Por: Ana Fernandes