Sexo, sangue e dragões: House of the Dragon tem estreia morna, mas entrega o suficiente para o público querer mais

Nossa nota para o 1º episódio: ⭐⭐⭐⭐

Após três anos órfãos, os fãs de Game of Thrones se juntaram em frente a TV, em um domingo à noite, para retornar ao universo criado por George R. R. Martin. A estreia de House of the Dragon ( A Casa do Dragão) apresenta ao público as intrigas da famosa família Targaryen, com um roteiro morno, mas com grandes referências e problemáticas para deixar o gostinho de quero mais.

Baseada no livro Fogo & Sangue, de George R. R. Martin, House of the Dragon é um spin-off do sucesso Game of Thrones. Situada há mais de 200 anos antes dos eventos da série original, a produção narra a história de conquista de terras em Westeros e a união dos sete reinos, mais conhecida como a Dança dos Dragões. Os meio-irmãos Aegon II (Tom Glynn-Carney) e Rhaenyra (Emma D’Arcy) almejam o trono de ferro após a morte do pai Viserys I (Paddy Considine), o que gera uma crescente tensão entre os Targaryen e a pré-disposição de se auto destruírem.

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Foto: Ollie Upton/HBO

O primeiro episódio está repleto de sexo, sangue e alguns dragões (o dragão do Daemon é o mais lindo, ok?!), características marcantes da série original. Novamente o universo de Martin te faz odiar a humanidade, com cenas que exalam agonia e repulsa, reforçando que o mundo não é nada cor de rosa.

A atriz Milly Alcock, como a jovem princesa Rhaenyra Targaryen, e o ator Matt Smith, como controverso Daemon Targaryen, carregam o episódio de estreia e personificam muito bem o que a Casa do Dragão representa. Ambos os personagens podem ser a chave para explicar o final polêmico da série original. Se o roteiro for bem trabalhado, o público conseguirá perceber os motivos de Daenerys ter feito o que fez e o último episódio poderá ser consertado (em partes).

Tanto o figurino, quanto os efeitos especiais estão fiéis ao mundo criado pela série original, inclusive seguindo a mesmo iluminação e paleta de cores. Você sente que ambas as produções são do mesmo universo, o que mostra um excelente trabalho de continuidade e lealdade a produção original.

Pode-se esperar grandes intrigas, mortes e disputas de poder em House of the Dragon. Os dragões são certamente a carta na manga que a série tem para prender o público até o final desta temporada. Resta saber se o enredo será tão belo quanto os monstros de fogo.

Assista ao trailer:

Por: Ana Fernandes


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